Terça-feira, 14 de Maio de 2024

Brasil
Publicada em 04/06/19 às 19:45h - 1131 visualizações
Lições para incentivar seu filho a ter uma alimentação saudável

Jornal Folha da Cidade

 (Foto: Jornal Folha da Cidade)

Primeira lição: Comer é um ato aprendido.

Assim como as professoras ensinam a ler e escrever.

É papel da mãe e do pai alfabetizar o paladar da criança.

O fator GENÉTICO influencia em apenas 20% das características comportamentais de um indivíduo.

Os outros 80% se devem aos fatores ambientais.

Ou seja, as atitudes relacionadas à comida que seu filho tem hoje, são 80% devido ao que ele aprendeu e apenas 20% são herdados geneticamente.

A boa notícia é que as crianças aprendem e reaprendem rápido. Então AINDA DÁ TEMPO!

Mas é preciso mudar os hábitos alimentares da sua criança HOJE! Amanhã pode ser tarde...



Segunda Lição: A rotina é a base da mudança.

Horários corretos, locais corretos e técnicas corretas antes, durante e depois das refeições.

Essa é a base para começar tudo.

Mesmo que aplique técnicas corretas de alimentação durante a refeição, se o antes e o depois não estiverem bem estruturados, não vai ter resultado.

Pequenos ajustes de rotina, pequenos estímulos imperceptíveis para a criança, tudo isso será a base para aumentar muito a aceitação alimentar.



Terceira lição: Comece pela raiz do problema.

Para começar a resolver qualquer problema é preciso primeiro ver de onde esse problema surgiu, ou seja, quando começaram os problemas alimentares?

  •  Na transição do peito para alimentos?

  •  Foi em algum pico de crescimento ou salto de desenvolvimento?

  •  Foi uma exposição de alimentos errados cedo demais?

  •  Os pais ou parentes próximos sempre cederam e deram o que a criança queria desde cedo?

  •  Foi em algum trauma ou mudança brusca (chegada de um irmão, entrada na escola...)?


São “N” motivos e precisamos de um aprofundamento para descobrir qual motivo da sua criança.

Depois disso podemos iniciar a tática de aumento de aceitação de alimentos.



Quarta Lição: A tática para aumentar a aceitação envolve todos os sentidos.

E é aqui que a maioria falha... Pois tentam agir apenas no paladar.

Um alimento não tem só gosto (paladar). Ele tem cheiro (olfato), cor (visão), consistência (tato), e características sonoras como o “crack” de um biscoito ao quebrar na boca (audição).

Alfabetizar o paladar, significa utilizar todos os 4 sentidos (visão, audição, tato e olfato) para que o paladar se sinta confortável de experimentar.

Tentar forçar o paladar a aceitar algo é como obrigar o cérebro a entender um livro sem ter aprendido o abecedário.

Simplesmente não funciona!

É preciso atuar nos outros para potencializar a chance de aceitação.



Quinta Lição: Comece pelo que ele gosta.

Uma dica valiosa aqui é: se ele não aceita muitos alimentos, comece com alimentos familiares a ele e vai mudando gradualmente.

Por exemplo, se ele gosta de arroz, tente ir dando alimentos de coloração textura e sabor parecidos e depois comece a variar mais...

Forçar a introdução de alimentos completamente estranhos dificulta muito a aceitação.

Lembre-se: paciência e insistência. Estudos mostram que é preciso apresentar um alimento cerca de 15 vezes, até uma criança verdadeiramente saber se gosta ou não dele.



Sexta lição (importante!):Utilize as técnicas de aumento de aceitação de alimentos na hora da refeição... mas só as comprovadas pela ciência.

Muito cuidado com: “Eu fiz assim e deu certo”

Ou: “Eu comi assim quando pequeno e estou vivo”

Seu filho é seu bem mais precioso. E ele é único!

O que dá certo para o filho da sua prima, amiga ou vizinha, pode não dar nada certo para seu filho.

Por isso, é preciso se embasar para utilizar técnicas para aumentar a aceitação alimentar do seu filho.

Mas cuidado. De nada adianta seguir um plano de ação se você cometer os erros que bloqueiam a aceitação alimentar do seu filho.


Os 7 principais são:


1 – Não comer junto e sentados à mesa: os pais precisam ser exemplos e estímulo para a criança comer. E lembre-se da lição 2: a rotina é a base.


2 – Usar artifícios para fazer comer – É uma solução paliativa e não vai educa-lo a comer melhor, então nada de distrair com celular, tablet, televisão ou brinquedo na hora da refeição. 


3 – Desejar que seu filho saia da brincadeira ou outra atividade que esteja fazendo pra comer. Isso só vai causar estresse na hora da refeição. Se ele estava brincando antes de comer é preciso fazer uma atividade de transição para que ele entenda que a hora de comer chegou. 


4 – Ceder sempre – Dizer não é uma forma de amor. E é preciso saber como lidar com as birras e ser firme para que a criança entenda que é hora de comer comida de verdade. Afinal, estar bem alimentado é diferente de estar bem NUTRIDO! 


5 – Insistir para comer ou substituir a refeição por outra coisa - Os dois estão errados. É preciso entender os sinais de fome e saciedade da criança para que você não insista e cause nele uma obrigação de comer tudo (o que forma adultos que comem por gula). Mas se ele disse que não queria o almoço, por exemplo, você não deve dar biscoito ou amamentá-lo alguns minutos depois! 


6 – Bater todos os alimentos juntos e dar escondido para a criança. Isso pode até deixar seu filho nutrido, mas não vai ensina-lo a comer com qualidade.


7 – Não procurar ajuda profissional qualificada.

Fonte : Site Bebê bom de garfo - artigo escrito por Milene Henriques, nutricionista, especializada em nutrição infantil .




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