Sexta-feira, 03 de Maio de 2024

Brasil
Publicada em 18/10/23 às 18:44h - 7014 visualizações
Com veto dos EUA, Conselho de Segurança rejeita resolução do Brasil para guerra no Oriente Médio
Americanos afirmam que não há no texto uma menção ao direito de Israel se defender; proposta brasileira teve 12 votos a favor, 1 contra (dos Estados Unidos) e 3 abstenções

Jornal Folha da Cidade

 (Foto: Jovem pan )
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) rejeitou a resolução do Brasil para a guerra no Oriente Médio que acontece desde o dia 7 de outubro. A proposta brasileira teve 12 votos a favor, um contra e duas abstenções, do Reino Unido e da Rússia. Os Estados Unidos foram os responsáveis por vetarem a proposta do Brasil, alegando que no texto não há menção ao direito de Israel se defender. Para que uma resolução seja aprovada, é preciso ter os votos de pelo menos 9 dos 15 membros do Conselho, incluindo os membros permanentes – Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos. Os países do conselho rotativo são: Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes. A reunião, que começou na segunda-feira, 16, com a proposta da Rússia, também rejeitada, era para ter continuado na terça-feira, contudo, foi adiada para a manhã desta quarta-feira, 18.


O Conselho de Segurança é o único órgão capaz de autorizar o uso legítimo da força em caso de ameaças à paz, ruptura da paz e atos de agressão. A representação brasileira no conselho tentou costurar um texto que atendesse os membros permanentes. Na resolução, está a “condenação inequívoca” do Hamas por seus ataques a Israel, a libertação “imediata e incondicional” de todos os reféns civis, a revogação da ordem israelense para que civis e funcionários da ONU se desloquem para o sul de Gaza e pausas humanitárias para permitir o acesso à ajuda durante o conflito. Com a reunião, a diplomacia brasileira também pretendia colocar em votação uma resolução determinando a criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza. No último final de semana, outra reunião do Conselho de Segurança da ONU não alcançou consenso neste ponto.

Na terça-feira, 17, após o ataque a um hospital em Gaza, que deixou 471 mortos, e gerou revolta mundial, o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, defendeu que neste momento há a necessidade de um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas na região da Faixa de Gaza, e que a continuação da guerra significa a morte de mais palestinos. O número de mortos no conflito que acontece desde o dia 7 de outubro se aproxima de 5.000 no 12ª dias da guerra. Em Gaza, são 3.478 mortos, já em Israel, 1.400. Os refugiados internos também aumentado a medida que os bombardeios ficam mais incessantes na região. A agência de refugiados da ONU disse que são mais de um milhão, em uma região que antes do conflito tinha mais de dois milhões habitantes. No enclave palestino há centenas de estrangeiros, incluído um grupo de cerca de 30 brasileiros que aguardam a abertura da fronteira de Rafah para embarcarem em um avião presidencial que chegou hoje ao Egito.













Fonte: JovemPan



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