Segunda-feira, 06 de Maio de 2024

Brasil
Publicada em 27/06/22 às 15:24h - 6713 visualizações
O trauma inevitável de um aborto

Jornal Folha da Cidade

 (Foto: Jornal Folha da Cidade)
Em Santa Catarina, conforme amplamente noticiado pela imprensa, há uma menina de 11 anos que estava grávida de 29 semanas. Ela tinha relações consentidas com o filho do padrasto de 13 anos. Um caso triste e revoltante. A mãe da menina procura o hospital na 20ª semana para fazer um aborto.
Médicos e cientistas debatem se um bebê já está viável para sobreviver fora da barriga da mãe a partir da 20ª semana ou se isso só acontece a partir da 24ª semana. A ginecologista Cecilia Maria Roteli-Martins falou sobre isso: “a partir de 20 semanas, não se fala mais em aborto, mas prematuro. Um feto de 24 semanas é viável, embora seja extremamente prematuro”.
Muitos afirmam ser uma questão de "humanidade e direito" abortar o bebê que está na barriga da menina de 11 anos, pois essa gravidez e seu parto serão um grande trauma. Concordo que a situação é absolutamente traumática para uma criança, que mesmo tendo praticado atos sexuais consentidas, não tem condições psicológicas para sair de uma situação dessa sem traumas. Eliminar o trauma de um estupro, ou mesmo que seja, de relações sexuais tão precoces que levaram a gravidez será dificílimo, assim como apagar o trauma do parto.
Porém, é preciso saber que o trauma do parto é inevitável.Uma vez que tudo já aconteceu, não haveria como evitar um trauma. Um aborto não eliminaria o parto. Um aborto não é mágica que faz o bebê sumir. Aliás, a menina afirmou em depoimento no dia 9 de maio deste ano que já sentiu o bebê mexer e chutar dentro dela. Então, o bebê precisaria ser morto e retirado de dentro da mãe. A menina invariavelmente passou pelo trauma do parto, pois, abortando a criança, terá o parto de um bebê morto.
Você sabe disso, não sabe? Todos precisam saber que após um aborto (seja legal ou não) essa menina passaria horas em um processo de expulsar do seu corpo um bebê que foi propositadamente esmagado, envenenado e/ou estripado. Além disso, lembrem-se do caso de María del Valle González López, militante abortista argentina de 23 anos que fez um “aborto seguro” e morreu devido às complicações.
As pessoas realmente sabem como é feito um aborto? Consideram, seja qual for a situação, que um aborto é algo mais seguro e desejável que uma cesariana?
Os abortistas estão realmente preocupados com a trágica situação da menina de 11 anos que passará por isso ou querem apenas mais um caso para defender a morte intrauterina dos bebês? Por que preferir o trauma do parto de um bebê morto ao parto de um bebê vivo? Por que uma criança que já sofreu tanto precisa participar da morte de outra criança e passar pelo parto de um bebê despedaçado? Trauma que ela carregará para a vida todo por ter matado seu fillho. Por que escolher a morte e não a vida depois que tantas coisas ruins já aconteceram?
Para encerrar, vale mencionar que a juíza Zimmer está sendo atacada por ter sugerido tirar o bebê vivo e não morto. Não é uma inversão absurda dos preceitos básicos de humanidade? Na audiência, a juíza perguntou à menina: “Quanto tempo você aceitaria ficar com o bebê na tua barriga para a gente acabar de formar ele, dar os medicamentos para o pulmãozinho dele ficar maduro para a gente poder fazer a retirada antecipada do bebê para outra pessoa cuidar?” — e a menina respondeu que aceitaria esperar duas ou três semanas e também aceitaria deixar o bebê para algum casal cuidar. Por que a juíza deveria incentivar a morte e não a vida?



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