Brasil Publicada em 01/06/21 às 12:06h - 4022 visualizações
Fiocruz e AstraZeneca assinam acordo de transferência de tecnologia nesta terça
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(Foto: Jornal Folha da Cidade)
O presidente Jair Bolsonaro assina nesta terça-feira, junto ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o contrato de transferência de tecnologia da vacina da AstraZeneca para a Fiocruz. O primeiro contrato com o laboratório foi assinado em setembro do ano passado e previa a compra de 100 milhões de doses. Agora, com a assinatura da transferência de tecnologia, o ministro se mostra confiante de que será possível imunizar toda a população brasileira acima de 18 anos até o fim do ano — uma vez que será possível fabricar tanto a matéria prima quanto a vacina no Brasil, fazendo com que a gente não seja mais dependente de insumos importados.
A vacinação em massa é defendida dentro do governo como forma de resolver não só os problemas da saúde, mas também as questões econômicas. O secretário especial de Fazenda, Bruno Funchal, explica que dentro da economia a vacinação é vista como pontapé necessário para garantir a retomada definitiva do desenvolvimento. “Quanto mais acelerado a gente estiver no processo de vacinação, melhor vai ser o nosso PIB desse ano que vem. Todo o esforço, não só da saúde, mas de todo o governo, do Ministério da Economia, é dar condições necessárias para que você tenha maior seriedade possível na vacinação.”
O secretario Bruno Funchal participou ontem da reunião da comissão da Covid-19 no Senado Federal. Mais uma vez o senadores cobraram posicionamento firma do governo com relação ao pagamento do auxilio emergencial. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já admite que, se for necessário, esse pagamento pode ser novamente prorrogado. O secretário, no entanto, admitiu que o valor é baixo. “Pode ser insuficiente, mas é o possível, o máximo que a gente consegue fazer neste momento.” Como o dinheiro do auxilio emergencial é fruto de endividamento, o secretário lembra que a manutenção por tempo indeterminado pode acabar aumentando a divida publica e, consequentemente, a inflação — o que acabaria, segundo ele, prejudicando os mais pobres.
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