Terça-feira, 16 de Abril de 2024

Brasil
Publicada em 17/01/20 às 09:34h - 2631 visualizações
Gravação revela ameaças de ex-marido: “Hoje o nosso sangue vai escorrer e nós vamos se acertar”

Jornal Folha da Cidade

 (Foto: Jornal Folha da Cidade)

A ligação também revela que o ex-marido de Marlana pouco se importa com a polícia


Marlana Yano está desesperada. A gravação de uma ligação telefônica revelou as ameaças do ex-marido contra ela, que expôs a relação problemática em uma publicação em uma rede social na noite desta quarta-feira (15). No áudio, o homem ataca a mãe da própria filha de apenas três anos com vários xingamentos e promete “acertar as contas” com ela.

“Você pode chamar quem você quiser, porque hoje o nosso sangue vai escorrer e nós vamos se acertar. Eu avisei, mas você não quis me deixar quieto no meu canto e veio me infernizar. Eram dois dias que eu queria passar com a minha filha a mais e você fez isso. Se prepare, porque vou te encontrar”, disse o ex-marido durante a ligação.

Em outro trecho, a gravação revela que o ex-marido de Marlana pouco se importa com a polícia. “Pode me denunciar, pode ir na polícia, pode fazer o que você quiser. Vai precisar de bastante gente para te proteger mesmo, isso é fato. Me aguarde”, continua o homem.

As mensagens foram repassadas aos investigadores da Delegacia da Mulher. Marlana teve que abandonar a própria casa, ao lado da filha, com medo de ser encontrada pelo ex-marido.

Em entrevista à Banda B, Marlana disse que começou a ter problemas com o ex após seis meses de namoro, mas que eles não pararam mais. “Até então, era um ciúme saudável de namoro, mas depois que a gente foi morar junto, começou a perseguição e a obsessão. Com a primeira agressão, voltei a morar com a minha mãe, mas logo descobri que estava grávida. Decidi dar uma chance para que minha filha pudesse ter uma família, mas com seis meses, dei um basta novamente. Agora, já são três anos desse inferno”, lamentou.

Marlana possui duas medidas protetivas e vários registros na polícia contra o ex. Cansada das agressões e ameaças sofridas, a moradora de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, decidiu usar as redes sociais para pedir socorro. A publicação já teve 35 mil interações e 19 mil mensagens de apoio.

O espaço da reportagem está aberto para manifestação do homem acusado por Marlana.

Veja o relato de Marlana postado no facebook:

"hoje eu resolvi me expor pra todos vocês, hoje eu vim brigar por mim e por todas as mulheres que sofrem/sofreram violência doméstica ou até mesmo já se foram por conta de um feminicídio!

Meu último relacionamento foi muito abusivo, começou com um simples ciúmes que no começo era lindo mas no final virou uma obsessão, do ciúmes veio as ofensas e das ofensas vieram as agressões, quando a primeira agressão aconteceu comigo eu estava grávida e não sabia, eu já morava junto com o indivíduo e quando isso aconteceu eu voltei pra casa da minha mãe.. dois meses se passaram e eu descobri a gestação e acabei voltando pra ele na esperança de dar a minha filha uma família, mas não foi isso que aconteceu, as ofensas continuaram, as perseguições e obsessões pioraram e eu resolvi dar um basta nessa situação.
Esse foi o início de uma história longa, eu nunca mais tive paz, até porque o vínculo que vamos ter é eterno por ele ser o pai da minha filha então querendo ou não temos que manter o contato.
Depois que terminamos eu sofri inúmeras ameaças, agressões na rua e perseguições.
HOJE tenho mais de 10 boletins de ocorrência, tenho duas protetivas diferentes, inúmeras provas e depoimentos contra ele, porém a NOSSA JUSTIÇA É FALHA, EU TO AQUI HOJE ME EXPONDO PRA GRITAR PRO MUNDO QUE EU NÃO AGUENTO MAIS, PASSEI 6horas e 40 minutos em uma delegacia pra registrar um boletim de ocorrência porque mesmo tendo protetivas e todos os relatos e mostrado que HOJE EU FUI JURADA DE MORTE, ESCUTEI QUE HOJE EU SENTARIA NO COLO DO CAPETA, (vou colocar o print pra vocês), depois de o pai dele ter me mandado um áudio mandando eu fugir que o filho dele estava vindo pra me matar, depois de tudo isso eu ouvi da policial que não teria o que fazer, que infelizmente eu teria que esperar ele vir pra cima de mim pra depois ligar pra polícia, e que não adiantava eu sobrecarregar a polícia de boletins que não adiantaria nada (alegou ela quando viu que eu tinha mais de 10 boletins)! Essa é a nossa justiça?
Semana passada eu vi um vídeo de uma mulher que tinha matado o marido porque ele estava na frente da casa dela pra matar ela, e o que eu acho disso? Eu não julgo essa mulher, a nossa JUSTIÇA não existe, a mulher hoje não é ouvida mesmo quando ela grita por dor, sofrimento e medo, A JUSTIÇA SÓ FUNCIONA DEPOIS QUE A MULHER JÁ ESTÁ MORTA! E essa mulher que eu mencionei que matou o marido? Acabou com a vida dela, está presa porque ela se defendeu, ela escolheu entre a vida dela ou a dele!
Hoje eu me vejo na mesma situação dessa mulher, eu não tenho mais pra onde fugir.
Eu tenho duas opções: eu largo a minha vida, meu emprego e minha faculdade e sumo ou eu escolho entre a minha vida (na cadeia) e a vida dele!

Hoje eu grito por paz, por JUSTIÇA! ATÉ QUANDO BRASIL?

Editando: GENTE, algumas pessoas estão acusando o Juliano Mocelin Polli DE SER O AGRESSOR MAS NÃO É! ELE É MEU CUNHADO! EU ESTOU em segurança e minha família está comigo, não consigo acompanhar os comentários de vocês e nem aceitar vocês pois são inúmeras pessoas, amanhã quando destravar eu aceito e respondo as mensagens inbox que me mandaram! Obrigada 🙏🏻 #NAOAOFEMINICIDIO"

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